A incontinência urinária é uma doença mais comum do que parece. A condição é caracterizada pela perda involuntária de urina, mais frequente em mulheres do que em homens.
Apesar de parecer simples, existem diferentes classificações para a condição. A primeira, mais fácil de tratar, é chamada de incontinência de esforço. Consiste em perda de urina perceptível quando a pessoa faz algum exercício físico e se movimenta, tosse ou ri.
A segunda, um pouco mais grave que a primeira, e a incontinência de urgência, que é quando vontade de urinar vem de forma repentina, causando a perda de urina antes que a pessoa chegue ao banheiro.
A incontinência mista é o terceiro tipo, e mistura tanto a incontinência de esforço quanto a de urgência. A pessoa não tem a incapacidade de controlar a perda de urina de nenhuma forma.
Enurese noturna é o quarto tipo. Ocorre enquanto a pessoa está dormindo e é mais comum em crianças até 6 anos de idade que ainda não aprenderam a controlar a vontade de ir ao banheiro.
Causas e tratamento
A incontinência urinária pode ser causada por diversos fatores:
– Comprometimento da musculatura do assoalho pélvico ou dos esfíncteres (estrutura muscular que contorna um orifício ou canal);
– Gravidez e parto;
– Tumores malignos e benignos;
– Doenças que comprimem a bexiga (cistite intersticial, estenose de uretra, divertículos uretrais, fístulas urinárias, entre outras);
– Obesidade
– Tosse crônica em fumantes;
– Doenças ou condições pulmonares que gerem pressão abdominal (hipertensão arterial pulmonar, síndrome do desconforto respiratório agudo);
– Procedimentos cirúrgicos que prejudiquem os nervos do esfíncter masculino
O tratamento para a incontinência por esforço é feito com cirurgia. Para os outros casos, é possível tratar com exercícios para fortalecer o assoalho pélvico e com medicamentos. O importante é que o distúrbio seja tratado corretamente para garantir a qualidade de vida do paciente.
Dia 14 de Março é o Dia da Incontinência Urinária, criado para a conscientização sobre a doença, diagnósticos e tratamentos
Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde.